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quando
Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta
Continuar� o jardim, o c�u e o mar,
E como hoje igualmente h�o-de bailar
As quatro esta��es � minha porta.

Outros em Abril passar�o no pomar
Em que eu tantas vezes passei,
Haver� longos poentes sobre o mar,
Outros amar�o as coisas que eu amei.

Ser� o mesmo brilho a mesma festa,
Ser� o mesmo jardim � minha porta,
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu n�o estivesse morta. 

Sophia de Mello Breyner Andresen

"Cora��o"

Queria blindar meu cora��o...
Sem sonhos, fantasias, sem paix�o.
Que fosse duro e frio...
Nada de compaix�o, nada de pulsa��o
Nada de piedade, nada de emo��o.
Um cora��o morto completamente
Implac�vel, inerte, displicente.
De que me serve um cora��o de carne
Sem teu amor, sem alegria.
Um cora��o magoado,
Que por ti...
Sangra todos os dias.
.



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