Estas m�os tr�mulas, estes olhos febris
Uma alma calejada, fraca, entregue ao l�u
Alma que procura por vida
Por algo que a chame simplesmente de amor
Estes passos t�o descompassados
Este sil�ncio no viver
Esta alma parece que chora
N�o podes aceitar a nua e crua realidade
De que toda dor parte um cora��o ao meio
Toda brisa um dia h� de chegar
Mas o corpo padece a esperar
O que era para ser um momento de prazer
Torna-se em algo que resulta em feridas profundas
O sangue escorrendo dos espinhos
A cor vermelho sangue que exalta a vida que pulsa
Aquilo que foi lindo, sublime, eterno
Hoje remorsos, entraves, findo
Como algo pela metade, sombras que v�m em dias
Pelas lembran�as e hist�ria vividas
Pelos toques ansiados e beijos prorrogados
Um fugindo mais que sentindo
Outro querendo, mas n�o admitindo
E uma parte de vida se foi
Hoje um resto de vida fica
E onde estas m�os ir�o tocar?
Onde este corpo ir� se deitar?
E este cora��o amar?
Amar, ser� a raz�o de tudo?
Do ser , do existir, do fim...