Quero saber, se comigo vocï¿½ quer vir danï¿½ar. Se me der a mï¿½o eu te levarei.

Em sua vida serei a neblina da madrugada, vocï¿½ poderï¿½ me ver quando perder o sono, mas jamais poderï¿½ me encontrar pela manhï¿½. Mesmo que possa estar dentro de mim, me verï¿½ apenas ao longe, sempre com o sentimento do Inalcanï¿½ï¿½vel.
Estarei sempre perto de vocï¿½, entrando em seus pulmï¿½es, te amando em segredo e sustentando sua vida sem vocï¿½ saber. Agora tudo tem que ser assim pois vocï¿½ nï¿½o escolheu me amar quando eu era o sol brilhante que iluminava seu caminho. Vocï¿½ preferiu o silï¿½ncio e eu me transformei em neblina... Somente o frio te farï¿½ se lembrar de mim, somente a noite escura te farï¿½ olhar pela janela a minha procura, alï¿½m das montanhas, estarei em seu olhar. Pois um dia estive em sua cama a lhe doar todo meu calor, te protegi do frio mas vocï¿½ me enterrou, partiu e se esqueceu de mim. Preso em meu prï¿½prio coraï¿½ï¿½o, evaporei, dissipei, virei cinzas, mas nï¿½o morri para vocï¿½ saber. Ainda estou aqui, em sua vida, no frio daquele vazio que vocï¿½ nï¿½o me deixou preencher.