Vem a chuva, molha o meu rosto. Ent�o eu choro tanto. Minhas l�grimas e os pingos dessa chuva se confundem com meu pranto. Olho pra mim mesmo, me procuro e n�o encontro nada. Sou um pobre resto de esperan�a � beira de uma estrada. Carros, caminh�es, poeira, estrada, tudo se confunde em minha mente. Minha sombra me acompanha e v� que eu estou morrendo lentamente. S� voce n�o v� que eu n�o posso mais ficar aqui sozinho. Esperando a vida inteira por voc� sentado � beira de um caminho. (erasmo carlos)