# Mas tem gente que nï¿½o pode ver ninguï¿½m feliz que sofre, sofre ♪

Eu jï¿½ mandei minha felicidade embora muitas vezes simplesmente por nï¿½o ter a menor idï¿½ia do que fazer com ela, deixei que ela passasse porque estava mais acostumada a lidar com o meu caos pessoal. E dessa vez nï¿½o quero que isso aconteï¿½a. Dessa vez olhei pro meu pessimismo e decidi encarï¿½-lo. Ele me disse que vai doer depois, que quanto maior a altura, maior a queda. Eu disse que queria arriscar. Por favor, deixa, pelo menos dessa vez, deixa eu saber como ï¿½! Ela nï¿½o queria, mas no fim das contas teve que ceder, afinal quem manda aqui ainda sou eu! Agora eu passeio com ela todos os dias, nos tornamos grande companheiras. Eu e a minha felicidade, a minha felicidade e eu. ï¿½s vezes ainda nos estranhamos, ï¿½s vezes ela ainda me deixa um pouco desconfiada. ï¿½ que ï¿½s vezes ela chega tï¿½o decidida a se juntar a mim no meio da noite, entre um abraï¿½o e outro, entre uma palavra doce e outra. E de vez em quando, o meu pessimismo tenta se sobressair e me dizer pra tomar cuidado, pra nï¿½o dar muita trela. Mas parei de ouvi-lo, confesso que a presenï¿½a da minha nova amiga ï¿½ muito mais agradï¿½vel e cheia de vida, e sinceramente, sempre gostei mais do colorido que do cinza! To pagando pra ver sim, to com a cara exposta sim, e pode doer o quanto for, podem maldizer o quanto for, o sorriso que eu levo hoje apaga todos os outros rastros. Eu aprendi, aos trancos, que ser feliz nï¿½o dï¿½i. Ser feliz nï¿½o dï¿½i. Confia em mim, nï¿½o precisa ter mais medo - ela me disse.