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As vezes estamos vivendo um momento de desilus�o, de incertezas ou de puro abatimento, aparentemente sem uma causa definida, e come�amos a tomar decis�es baseadas em nosso pr� - julgamento, misturando realidade com fantasia.

Tal pessoa ia ligar e n�o ligou, sabe-se l� por qual motivo, mas na nossa cabe�a passa um filme, quase sempre "tenebroso" e j� ficamos de mal mentalmente do infeliz.

Aquela outra que respondeu 5 e-mails, mas deixou o sexto sem resposta j� est� declarada inimiga n�mero 1 em nosso sistema cerebral.

Na nossa "mistura de emo��es", tudo e todos est�o contra n�s, n�o percebemos que estamos nos isolando, fugindo cada vez mais de n�s mesmos. Somos nosso maior carrasco, n�o nos perdoamos e nos colocamos para baixo do tapete mais sujo da sala.

Os melhores pensamentos de quem est� vivendo esse momento de desilus�o, � o de fugir para algum lugar distante, como se o problema existisse fora dela, como se a dist�ncia ou o isolamento pudesse livrar-nos de n�s mesmos.

A situa��o vai se arrastando, o humor, se � que se pode chamar de humor a cara feia que criamos, vai piorando, as dores de est�mago v�o aparecendo, vira gastrite, �lcera e se n�o cuidar...j� viu n� ?

Esse momento, essa fase, � devida na maioria dos casos � alguma situa��o mal resolvida, que voc� jura que aceitou, que resolveu definitivamente, mas que no fundo, no fundo, deixou uma raiz enorme, uma ferida que pode at� ser pequena, invis�vel na tomografia computadorizada, mas que sangra lentamente por dentro, que vai roubando as suas for�as...

Descubra os fios que te prendem ao passado, ao fato que voc� ainda n�o engoliu, a not�cia que te chateou tanto e te deixou assim, sem rea��o verdadeira diante da vida. Resolva-se!.

Admita que algo n�o vai bem, rode a baiana, espume a "baba" de raiva que voc� anda segurando, coloque para fora esse "sapo" que voc� n�o consegue engolir, alivie-se e v� ser feliz.

A emo��o s� anda de m�os dadas com a raz�o, sozinha ela � um desastre. Pense nisso.