"O que eu adoro em ti,
N�o � a tua beleza.
A beleza , � em n�s que ela existe.
A beleza � um conceito.
E a beleza � triste.
N�o � triste em si,
Mas pelo que h� nela de fragilidade
e de incerteza.
O que eu adoro em ti,
N�o � a tua intelig�ncia.
N�o � teu espirito sutil ,
T�o �gil e luminoso,
Ave solta no c�u matinal da montanha.
Nem � a tua ci�ncia
Do cora��o dos homens e das coisas.
O que eu adoro em ti,
N�o � a tua gra�a musical,
Sucessiva e renovada a cada momento,
Gra�a a�rea como o teu pr�prio pensamento,
O que adoro em tua natureza,
N�o � o profundo instinto maternal
Em teu flanco aberto como uma ferida.
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza.
O que eu adoro em ti - lastima-me
e consola-me!
O que adoro em ti, � a VIDA."