Que o amor seja paciente e jamais aprisione,
Que seja terno, doce e sutil,
Que seja amigo, companheiro e leal.
Que o amor seja gostoso como deve ser
E que n�o seja nada que ele n�o �.
Que o amor conquiste aos poucos bem devagarzinho
Que seja s�bio e verdadeiro para conquistar sem jamais possuir
Que o amor nunca pe�a para o outro ficar se ele n�o quiser,
Que n�o se confunda com car�ncia, ci�me, ego�smo ou medo da solid�o,
Nem justifique nada de ruim que aconte�a no mundo.
Que nunca obriguemos o amor a amar
Que o amor que sentimos se transforme na felicidade de outro algu�m
Que seja prazeroso e divertido, caso contr�rio, que n�o se chame de amor.
Que n�o se chame de amor achar que o outro � perfeito,
Ou se achar perfeito para o outro.
Que n�o se chame de amor privar o outro das coisas que o fazem feliz,
Que n�o se chame de amor se privar da pr�pria felicidade na tentativa de fazer o outro feliz.
Que n�o se chame de amor desistir de si mesmo, s� porque o outro nos conforta da nossa pr�pria aus�ncia.
Que o amor n�o busque no outro o que falta em n�s.
Que ofere�a ao outro o que de melhor sobra em n�s.
Que o amor sempre sobre, mesmo que sobre sozinho.
Que o amor sempre convide, nunca obrigue.
Que quando acabar, o amor encontre a porta aberta para ir embora
Que quando renascer, encontre novas portas abertas para voltar,
E que quando as portas estiverem fechadas
O amor entenda e n�o tente pular a janela,
Pois, as portas certas estar�o sempre abertas.

Natali Azevedo