ME ORGULHO DE MIM!
At� que venha a morte, eu n�o me curvo
ante as inconsequ�ncias dos palpites,
de quem v� o mundo hostil, amaro e turvo...
E � prepot�ncia n�o imp�e limites.
At� que venha a morte, eu n�o permito,
que veleidades ousem me calar;
meu pensamento � pr�prio e n�o admito,
quem me pretenda o canto, sufocar.
Ningu�m det�m os versos de minh�alma,
ningu�m me rouba a voz, a garra, a calma...
Ningu�m domina a for�a de quem sou.
Me orgulho do caminho percorrido,
foi �rduo, mas tamb�m, foi bem vivido...
E Deus... Mesmo eu errando, me guardou!
- Patricia Neme -