OLA AMIGUINHOS

Conto: O coelhinho e seu inimigo raposinho



Era uma vez um casal de coelhos que eram muito felizes e tinham um filho coelhinho. S� tinham um problema : o pai coelho e a m�e coelha n�o gostavam nada do rapos�o nem de toda a fam�lia dos raposos.
Achavam que eles eram muito maus e n�o lhes falavam. Assim o rapos�o, que j� n�o era muito bom, ainda ficava pior. Eram mesmo inimigos !



Um dia o coelhinho pediu ao pai coelho para ir brincar com os amigos para a margem do rio. O pai autorizou, mas recomendou-lhe que tivesse cuidado.

Quando o coelhinho saiu de casa encontrou o filho do rapos�o, o raposinho, filho do maior inimigo do seu pai.



Como o raposinho se aproximou, o coelhinho disse-lhe :
- Raposinho, se vens para lutar, vou para casa. Se vens por um gesto de amizade, est� tudo bem.

- N�o, eu n�o venho para lutar, venho para ser teu amigo - respondeu o raposinho.



- Tu est�s maluco ! Os nossos pais s�o inimigos e n�s tamb�m - lembrou o coelhinho.

O raposinho respondeu :
- Sim, eles s�o inimigos, mas eu quero ser teu amigo e n�o importa que eles sejam inimigos.



O coelhinho, ent�o, aceitou :

- Raposinho, se � isso que tu queres, ficamos amigos. E assim foram os dois novos amigos at� ao rio.
Quando l� chegaram os amigos do coelhinho ficaram admirados por verem que ele vinha acompanhado do seu inimigo raposinho.

Mas o coelhinho logo os informou :
- Calma, rapazes, o raposinho � meu amigo.



E eles, surpreendidos, interrogaram :
- O qu�, o raposinho j� n�o � teu inimigo ?

E o coelhinho respondeu :
- N�o. Quando eu vinha para aqui o raposinho veio ter comigo e pediu-me para ser amigo dele. Eu respondi que sim, mas lembrei-lhe que os nossos pais s�o inimigos. O raposinho insistiu que, apesar de tudo, poder�amos ser bons amigos. E eu achei que devia aceitar, porque o que l� vai, l� vai. E as pessoas, se quiserem, podem ultrapassar certos problemas e fazer as pazes.

Assim foi. Naquela tarde foram todos brincar � beira do rio. E a partir daquele dia ficaram todos amigos do raposinho.





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