OLA AMIGUINHOS
CONTO: O PINTO PINT�O
Era uma vez um pinto gra�do, pan�udo e carrancudo. Era o pinto pint�o, um matul�o.
Um dia, o pinto pint�o achou um gr�o de milho � beira da estrada. Ia para com�-lo, quando se le-vantou uma grande poeirada. Era o cortejo real, com cavaleiros e carruagens, que vinha a passar.
Depois do cortejo passar, o pinto pint�o foi pelo gr�o de milho e n�o o encontrou.
De quem foi a culpa? S� podia ter sido do rei, que vinha � frente do cortejo.
O pinto pint�o, furioso, p�s-se a caminho do pal�cio real, para exigir ao rei o seu gr�o de milho. Ele iria saber do que o pinto pint�o era capaz, ol� se ia!
No caminho, passou por uma raposa que queria fazer-lhe frente. O pinto pint�o disse-lhe, muito despachado:
- Arreda-te para eu passar. A raposa n�o ligou e o pinto pint�o n�o este-ve com meias medidas. Abriu o bico e - z�s! -engoliu a raposa.
Mais adiante, foi dar com um pinheiro, ca�do na estrada. O pinto pint�o disse-lhe logo, muito despachado:
- Arreda-te para eu passar.
O pinheiro n�o se moveu e o pinto pint�o n�o esteve com meias medidas. Abriu o bico e -z�s! - engoliu o pinheiro
Ainda mais adiante, foi ter a um rio sem pontes nem barca. O pinto pint�o disse-lhe logo, muito despachado:
- Arreda-te para eu passar.
O rio n�o se afastou e o pinto pint�o n�o esteve com meias medidas. Abriu o bico e - z�s! - engoliu o rio com a �gua toda. Quando chegou � porta do pal�cio, pint�o, gra�do, pan�udo e carrancudo, cada vez mais matul�o.
Diante da porta fechada do pal�cio p�s-se gritar:
Qui qu� ri qui.
O meu bago de milho
quero j� aqui.
O rei ouviu-o e mandou que o metessem na capoeira das galinhas, mas o pinto pint�o n�o esteve com meias medidas. Botou c� para fora a raposa e ela comeu as galinhas todas.
O pinto pint�o voltou para a porta do pal�cio, sempre a gritar:
Qui qui ri qu�.
O meu bago de milho
quero j� aqui.
O rei, muito irritado, mandou que o metessem na cavalari�a, mas o pinto pint�o n�o esteve com meias medidas. Botou c� para fora o pinheiro, que, ao cair, rebentou com a porta da cavalari�a.
Qu� qu� ri qu�.
O meu bago de milho
quero j� aqui.
Isto gritava outra vez o pinto pint�o, � porta do pal�cio real.
Ent�o o rei, sem saber o que mais havia de fazer, mandou que aquecessem o forno e metessem o pinto l� dentro. Desta vez, o pinto pint�o, que n�o era de meias medidas, botou c� para fora o rio, que apagou o forno.
J� estava o pal�cio quase a afundar-se quando, finalmente, o rei ordenou, que dessem um bago de milho ao pinto pint�o. Foi o que ele quis:
Qui qui ri qu�.
O meu bago de milho
J� eu tenho aqui.
E o pinto pint�o, com o bago de milho no bico, virou costas ao rei e ao pal�cio.
A viola��o dos Direitos Autorais
Lei n�. 9610/98
� crime estabelecido pelo artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro.
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