Saudades de quem está longe, dói.
Saudades de quem está próximo, mas, tem que manter distância, dói.
Saudades de abraçar, dói.
Saudades de dormir a noite toda, dói.
Saudades do trabalho, de estar produzindo, dói.
Saudades do contato fÃsico, dói.
Saudades de quando recebia visita sem medo, dói.
Saudades de quando não tÃnhamos medo um do outro, dói.
Neste momento tudo dói, a dor tem mais intensidade.
Dói o medo de "perder" esta guerra.
Dói "perder" a guerra efetivamente.
Dói ver os outros com medos e perdas semelhantes.
Dói também a garganta, o ouvido, a cabeça, o estômago, dói não só em mim, como em muitos.
Dói mas, passa.
Tudo passa.
Sempre passa!!
Cristiane Pastori