"Para onde foi a casa que morava nesta rua?
Para onde foi o portão que chorava quando ias embora?
Para onde foi a janela por onde fingias não espreitar?
Para onde foi o chão
que conhecia de cor a hora marcada?
Para onde foi a fonte que namorava as noites de verão?
Para onde foi o cheiro das tÃlias e das flores de cera?
Já sei.
Há memórias que não param quietas.
Devem ter ido atrás da criança que eu era."