DES�NIMO
T�nia Ailene
O n�o ter alegria
N�o ser dona de nada
Assim me sinto...
S� fa�o o que querem
Nada tenho o direito de fazer
O que para os outros nada �...
Dorme-se demais...
Quando acordada estou
Porque n�o dorme?
Ao falar, s� o que querem escutar...
Para ficar em sil�ncio, tem um por que:
Que vida � essa?
Que nada posso...
Para agradar o outro n�o existo...
A ningu�m importa o meu pensar
Sim o que esta dentro deles...
A vingan�a � esta
Estes nunca v�o saber...
Bobos, normais, doentes, sangrando,
N�o mostro mais,
Levo a correnteza comigo
O ser que diz:
Est� bom, agora vamos nada sinto...
� como se n�o existisse
Pena tem do tempo
Que machucou-me
Mostrando-se perverso
Com meus sonhos...
Alegria para sempre morreu
Fui roubada, nas ilus�es, esperan�as,
Sentimentos profundos.
Dor est� n�o sinto
Se sentir me calo
As portas e janelas da vida
Fecharam-se antes da hora...
Tempo de desespero
Desatino do vagar...
Des�nimo sempre trago
A aus�ncia do tempo
Que vive a rondar
A falta de vida...
T�nia Ailene
Rio de Janeiro
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