

DAS PROFUNDEZAS DO MAR
Que chamado � esse, que me desestabiliza,
Me ati�a e atrai, me deixa alucinada?
Uma voz constante vibra em meus ouvidos,
E ao ouvi-la, eu n�o penso mais em nada.
Acorro em busca dessa coisa estranha,
Que me arrepia num gozo meio entorpecido,
Como se me tocassem a alma, com cutelo,
E a espetassem com lume aquecido.
Do alto do despenhadeiro, a vis�o do mar...
A cada onda que se quebra, eu me arrepio...
A espuma cobre as pedras como um manto,
� cada novo ataque que faz o mar bravio...
Quantas sereias cantam sob esse rugido?
Golfinhos fazem seu bailado, em sincronia...
Mergulhar nesse mist�rio � meu desejo,
Encontrar corais, cardumes, que magia!
Ou�a nitidamente aquele que me chama
� um fasc�nio a sua voz assim timbrada.
Me atiro no vazio, e em v�o calculado,
Sinto as del�cias de estar apaixonada...
Bra�os abertos, ele me acolhe com carinho;
N�o � Netuno, como eu pensara erroneamente...
Eu sigo para as profundezas, m�o na m�o,
E o Boto me leva, de modo envolvente!
Que chamado � esse, que me desestabiliza,
Me ati�a e atrai, me deixa alucinada?
Uma voz constante vibra em meus ouvidos,
E ao ouvi-la, eu n�o penso mais em nada.
Acorro em busca dessa coisa estranha,
Que me arrepia num gozo meio entorpecido,
Como se me tocassem a alma, com cutelo,
E a espetassem com lume aquecido.
Do alto do despenhadeiro, a vis�o do mar...
A cada onda que se quebra, eu me arrepio...
A espuma cobre as pedras como um manto,
� cada novo ataque que faz o mar bravio...
Quantas sereias cantam sob esse rugido?
Golfinhos fazem seu bailado, em sincronia...
Mergulhar nesse mist�rio � meu desejo,
Encontrar corais, cardumes, que magia!
Ou�a nitidamente aquele que me chama
� um fasc�nio a sua voz assim timbrada.
Me atiro no vazio, e em v�o calculado,
Sinto as del�cias de estar apaixonada...
Bra�os abertos, ele me acolhe com carinho;
N�o � Netuno, como eu pensara erroneamente...
Eu sigo para as profundezas, m�o na m�o,
E o Boto me leva, de modo envolvente!
(M�rian Warttusch)