Lua branca. Soneto.
� lua que branca vagueia pelo c�u,
Que nas minhas longas noites peregrinas,
Vai derramando em cascatas teu branco v�u,
Cobrindo-me de prata entre os montes e as colinas.
� lua que branca ilumina e enfeita o c�u,
Entre grandes planetas e estrelas pequeninas,
Tens a pureza transparente e doce do mel,
Destacando-se entre as flores das Campinas.
� lua que branca mora feliz l� no c�u,
Mas, que �s vezes vagueias sozinha ao l�u,
Por este mundo grandioso e sem fim.
Se encontrares por ai o meu querido bem,
Traga ela de volta s�o e salva para mim,
Porque viver sem ela n�o sou ningu�m.
Jose Aparecido Botacini